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O papel do nutricionista no tratamento do transtorno alimentar

  • Foto do escritor: Ana Paula Soares dos Santos
    Ana Paula Soares dos Santos
  • 18 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

É muito comum pessoas com transtorno alimentar ver o nutricionista como um inimigo, pois o primeiro pensamento que vem a mente é: Ela vai me fazer engordar!


Primeiro ponto importante: Pessoas com TA não buscam ajuda nutricional por vontade própria (existem exceções). O mais comum de acontecer é buscarem a nutri quando o psicólogo e/ou psiquiatra fazem o encaminhamento. Porém, pode acontecer também o caminho inverso, onde a familia leva essa pessoa ao nutricionista pois percebeu que está emagrecendo rápido demais e as escolhas alimentares estão desorganizadas.


Uma das dificuldades no tratamento é fazer com que o paciente enxergue que o papel da nutri não é te deixar acima do peso e sim te deixar saudável em todos os sentidos.


Sendo o papel do nutricionista é:


  • Ajudar o paciente a melhorar a relação com a comida e com o corpo;

  • Minimizar medos, angústias e crenças disfuncionais que trazem sofrimento;

  • Ajudar o paciente em qualquer questão clínica (problemas gástricos, intestinais, dor de cabeça, falta de disposição e energia, digestão, etc);

  • Discutir sobre as crenças e regras alimentares, por exemplo: alimento permitidos e proibidos, glúten, lactose, o papel das gorduras;

  • Esclarecer questões relacionadas ao peso e sua oscilação;

  • Ajudar o paciente a reconstruir a confiança em si e nos seus sinais de fome e saciedade;

  • Ensina-lo a redescobrir o prazer em comer, do comer social;


Conseguem entender que o papel do nutricionista no tratamento vai além de ensinar ao paciente o que comer ou em que horas comer? É um trabalho 100% voltado para mudança de comportamento em relação a comida e também ao seu próprio corpo!


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