O que todos deveriam saber sobre o transtorno de compulsão alimentar.

REPETE COMIGO: Transtorno alimentar não é falta de vergonha na cara e muito menos frescura!

👉 A pessoa que tem transtorno de compulsão alimentar, não é viciada em comida;

👉 Ter um episódio de compulsão é diferente de ter o transtorno;

👉 Um episódio de compulsão alimentar é bem diferente de um episódio de exagero;

👉 Para ser caracterizado como um TCA é preciso que os episódios sejam recorrentes.

Embora o episódio de compulsão tenha como característica o exagero alimentar, para que o diagnóstico se feche, é preciso que outras características estejam presentes de forma recorrentes.  

Para ter o diagnóstico é preciso que o paciente apresente:

👉 Episódios recorrentes de compulsão alimentar: ingestão de uma grande quantidade de comida em um intervalo de até 2h, com sensação de perda de controle.

👉 Os episódios estão associados a 3 ou mais características: comer mais rápido que o normal, consumir grandes quantidades mesmo sem fome fisiológica, comer até se sentir desconfortavelmente cheia, comer sozinha por vergonha, sentir-se repugnante, deprimida ou culpada após comer.

👉 O seu comportamento alimentar e suas escolhas alimentares são uma fonte constante de frustração, angustia e sofrimento, pois tem sensação de que sempre faz as escolhas erradas.

👉 Os episódios acontecem em média, pelo menos uma vez na semana durante 3 meses.

👉 Não há uso de métodos compensatório após os episódios.

Sobre a gravidade do TCA:

A gravidade é dada de acordo com a frequência dos episódios por semana:

👉 Leve: 1 a 3

👉 Moderado: 4 a 7

👉 Grave: 8 a 13

👉 Extrema: 14 ou mais

Como tratar:

👉 Identificar os principais gatilhos que desencadeiam os episódios

👉 Não fazer dieta restritiva;

👉 Estruturar a alimentação durante o dia;

👉 Incentivar a prática de atividade física;

👉 Iniciar acompanhamento psicológico e psiquiátrico

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